quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Riqueza...‏

“Tenho a intenção de processar a revista "Fortune", porque fui vítima de uma omissão inexplicável. Ela publicou uma lista dos homens mais ricos do mundo, e nesta lista eu não apareço. Aparecem: o sultão de Brunei, os herdeiros de Sam Walton e Mori Takichiro. Incluem personalidades como a rainha Elizabeth da Inglaterra, Niarkos Stavros, e os mexicanos Carlos Slim e Emilio Azcarraga.
Mas eu não sou mencionado na revista. E eu sou um homem rico, imensamente rico. Como não, vou mostrar a vocês:

Eu tenho vida, que eu recebi não sei porquê, e saúde, que conservo não sei como. Eu tenho uma família, esposa adorável, que ao me entregar sua vida me deu o melhor para a minha; meus filhos maravilhosos dos quais só recebi felicidades, netos com os quais pratico uma nova e boa paternidade. Eu tenho irmãos que são como meus amigos, e amigos que são como meus irmãos.

Tenho pessoas que sinceramente me amam, apesar dos meus defeitos, e a quem amo apesar dos meus defeitos.

Tenho quatro leitores a cada dia para agradecer-lhes porque eles lêem o que eu mal escrevo.

Eu tenho uma casa, e nela muitos livros (minha esposa iria dizer que tenho muitos livros e entre eles uma casa).

Eu tenho um pouco do mundo na forma de um jardim, que todo ano me dá maçãs que iria reduzir ainda mais a presença de Adão e Eva no Paraíso.

Eu tenho um cachorro que não vai dormir até que eu chegue, e que me recebe como se eu fosse o dono dos céus e da terra.

Eu tenho olhos que vêem e ouvidos para ouvir, pés para andar e mãos que acariciam; cérebro que pensa coisas que já ocorreram a outros, mas que para mim não haviam ocorrido nunca.

Eu sou a herança comum dos homens: alegrias para apreciá-las e compaixão para irmanar-me aos irmãos que estão sofrendo.

E eu tenho fé em Deus que vale para mim amor infinito.

Pode haver riquezas maiores do que a minha?
Por que, então, a revista "Fortune" não me colocou na lista dos homens mais ricos do planeta? "

E você, como se considera? Rico ou pobre?

Há pessoas pobres, mas tão pobres, que é a única coisa que possuem é... dinheiro.

Texto escrito por Catón, jornalista mexicano...

assino embaixo e você? ... abç. Junão

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O SONHO DOS RATOS

Era uma vez um bando de ratos que vivia no buraco do assoalho de uma casa velha. Havia ratos de todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e fracos, da roça e da cidade.

Mas ninguém ligava para as diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho comum: um queijo enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes. Comer o queijo seria a suprema felicidade...Bem pertinho é modo de dizer.

Na verdade, o queijo estava imensamente longe porque entre ele e os ratos estava um gato... O gato era malvado, tinha dentes afiados e não dormia nunca. Por vezes fingia dormir. Mas bastava que um ratinho mais corajoso se aventurasse para fora do buraco para que o gato desse um pulo e, era uma vez um ratinho...Os ratos odiavam o gato.

Quanto mais o odiavam mais irmãos se sentiam. O ódio a um inimigo comum os tornava cúmplices de um mesmo desejo: queriam que o gato morresse ou sonhavam com um cachorro...

Como nada pudessem fazer, reuniram-se para conversar. Faziam discursos, denunciavam o comportamento do gato (não se sabe bem para quem), e chegaram mesmo a escrever livros com a crítica filosófica dos gatos.Diziam que um dia chegaria em que os gatos seriam abolidos e todos seriam iguais. "Quando se estabelecer a ditadura dos ratos", diziam os camundongos, "então todos serão felizes"...

- O queijo é grande o bastante para todos, dizia um.

- Socializaremos o queijo, dizia outro.

Todos batiam palmas e cantavam as mesmas canções.

Era comovente ver tanta fraternidade. Como seria bonito quando o gato morresse! Sonhavam. Nos seus sonhos comiam o queijo. E quanto mais o comiam, mais ele crescia. Porque esta é uma das propriedades dos queijos sonhados: não diminuem: crescem sempre. E marchavam juntos, rabos entrelaçados, gritando: "o queijo, já!"...

Sem que ninguém pudesse explicar como, o fato é que, ao acordarem, numa bela manhã, o gato tinha sumido. O queijo continuava lá, mais belo do que nunca. Bastaria dar uns poucos passos para fora do buraco. Olharam cuidadosamente ao redor. Aquilo poderia ser um truque do gato. Mas não era.

O gato havia desaparecido mesmo. Chegara o dia glorioso, e dos ratos surgiu um brado retumbante de alegria. Todos se lançaram ao queijo, irmanados numa fome comum. E foi então que a transformação aconteceu.

Bastou a primeira mordida. Compreenderam, repentinamente, que os queijos de verdade são diferentes dos queijos sonhados. Quando comidos, em vez de crescer, diminuem.

Assim, quanto maior o número dos ratos a comer o queijo, menor o naco para cada um. Os ratos começaram a olhar uns para os outros como se fossem inimigos. Olharam, cada um para a boca dos outros, para ver quanto queijo haviam comido. E os olhares se enfureceram.

Arreganharam os dentes.Esqueceram-se do gato. Eram seus próprios inimigos. A briga começou. Os mais fortes expulsaram os mais fracos a dentadas. E, ato contínuo, começaram a brigar entre si.

Alguns ameaçaram a chamar o gato, alegando que só assim se restabeleceria a ordem. O projeto de socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos:

“Qualquer pedaço de queijo poderá ser tomado dos seus proprietários para ser dado aos ratos magros, desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono”.

Mas como rato algum jamais abandonou um queijo, os ratos magros foram condenados a ficar esperando.Os ratinhos magros, de dentro do buraco escuro, não podiam compreender o que havia acontecido.

O mais inexplicável era a transformação que se operara no focinho dos ratos fortes, agora donos do queijo. Tinham todo o jeito do gato o olhar malvado, os dentes à mostra.

Os ratos magros nem mais conseguiam perceber a diferença entre o gato de antes e os ratos de agora. E compreenderam, então, que não havia diferença alguma. Pois todo rato que fica dono do queijo vira gato. Não é por acidente que os nomes são tão parecidos.


"Qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência!" - Rubem Alves

BOA SEMANA!
UM ABRAÇO!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Expectativa

“Um açougueiro estava em seu açougue e ficou surpreso quando um cachorro entrou.
Ele espantou o cachorro,
mas logo o cãozinho voltou.
Novamente ele tentou espantá-lo,
foi quando viu que
o animal trazia um bilhete na boca.
Ele pegou o bilhete e leu:
- Pode me mandar 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor.
Assinado.... Ele olhou e viu que dentro da boca do cachorro havia
uma nota de 50 Reais. Então ele pegou o dinheiro, separou as
salsichas e a perna de carneiro,colocou numa embalagem plástica,
junto com o troco, e pôs na boca do cachorro.

O açougueiro ficou impressionado e como já era
mesmo hora de fechar o açougue, ele
decidiu seguir o animal.


O cachorro desceu a rua, quando chegou ao
cruzamento deixou a bolsa no chão, pulou e apertou o botão
para fechar o sinal. Esperou pacientemente com o saco na
boca até que o sinal fechasse e ele pudesse atravessar a rua.
O açougueiro e o cão foram caminhando pela rua, até que o
cão parou em uma casa e pôs as compras na calçada.
Então, voltou um pouco, correu e se atirou contra a porta.
Tornou a fazer isso. Ninguém respondeu na casa.
Então, o cachorro circundou a casa, pulou um muro baixo,
foi até a janela e começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes.
Depois disso, caminhou de volta para a porta, e foi quando
alguém abriu a porta e começou a bater no cachorro.
O açougueiro correu até esta pessoa e o impediu, dizendo:
-'Por Deus do céu,o que você está fazendo?
O seu cão é um gênio!'
A pessoa respondeu:
- 'Um gênio?
Esta já é a segunda vez esta semana que este estúpido ESQUECE a chave!!!'

Moral da História:
' Você pode continuar excedendo às
expectativas, mas para os olhos de alguns, você estará sempre
abaixo do esperado' Qualquer um pode suportar a adversidade, mas
se quiser testar o caráter de alguém, dê-lhe o poder.

Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não
é o de um profissional, lembre-se:
Amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic.
(autor desconhecido)

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A pena de pavão

Conta uma lenda árabe que um nômade do deserto resolveu, certo dia, mudar de oásis. Reuniu todos os utensílios que possuía e de modo ordenado, foi colocando-os sobre o seu único camelo.
O animal era forte e paciente. Sem se perturbar, foi suportando o peso dos tapetes de predileção do seu dono.
Depois, foram colocados sobre ele os quadros de paisagens árabes, maravilhosamente pintados. Na seqüência, foram acomodados os objetos de cozinha, de vários tamanhos. Finalmente, vários baús cheios de quinquilharias. Nada podia ser dispensado. Tudo era importante. Tudo fazia parte da vida daquele nômade, que desejava montar o novo lar, em outras paragens, de igual forma que ali o tinha.
O animal agüentou firme, sem mostrar revolta alguma com o peso excessivo que lhe impunha o dono. Depois de algum tempo, o camelo estava abarrotado. Mas continuava de pé.
O beduíno se preparava para partir, quando se recordou de um detalhe importante: uma pena de pavão. Ele a utilizava como caneta para escrever cartas aos amigos, preenchendo a sua solidão, no deserto. Com cuidado, foi buscar a pena e encontrou um lugarzinho todo especial, para colocá-la em cima do camelo. Logo que fez isso, o animal arriou com o peso e morreu. O homem ficou muito zangado e exclamou:

"Que animal mole! Não agüentou uma simples pena de pavão!"

Por vezes, agimos como o nômade da história. Não é raro o trabalhador perder o emprego e reclamar: "Fui mandado embora, só porque cheguei atrasado 10 minutos." Ele se esquece de dizer que quase todos os dias chega atrasado 10 minutos.

Outro diz: "Minha mulher é muito intolerante. Brigou comigo só porque cheguei um pouquinho embriagado, depois da festinha com os amigos." A realidade é que ele costuma chegar muitas vezes embriagado, tornando-se inconveniente e até agressivo.

Há pessoas que vivem a pedir emprestado dinheiro, livros, roupa para ir a uma festa, uma lista infindável. E ficam chateadas quando recebem um não da pessoa que já cansou de viver a emprestar!
Costuma-se dizer que é a gota d’água que faz transbordar a taça. Em verdade, todo ser humano tem seu limite. Quando o limite é ultrapassado, fica difícil o relacionamento entre as pessoas. No trato familiar, são as pequenas faltas, quase imperceptíveis, que se vão acumulando, dia após dia. É então que sucumbem relacionamentos conjugais, acabam casamentos que pareciam duradouros. Amizades de longos anos deterioram. Empregos são perdidos, sociedades são desfeitas. Tudo se deve ao excesso de reclamações diárias, faltas pequenas, mas constantes, pequenos deslizes, sempre repetidos.
Mentiras que parecem sem importância. Todavia, sempre renovadas. Um dia surge em que a pessoa não suporta mais e toma uma atitude que surpreende a quem não se dera conta de como a sobrecarregara, ao longo das semanas, meses e anos.
Fique atento em todas as suas atividades diárias. Não deixe que suas ações prejudiquem a outros, mesmo que de forma leve. Não descarregue nos outros a sua frustração ou insatisfação. Preze as amizades. Preserve a harmonia do ambiente familiar. Seja você, sempre, quem tolere, compreenda e tenha sempre à mão uma boa dose de bom senso. (Autor Desconhecido)

Texto escrito com base no texto de Djalma Santos.
BOA SEMANA!UM ABRAÇO! enviado pelo Profº.FERNANDO